A determinação para acelerar o retorno de humanos à Lua foi anunciada pelo vice-presidente Mike Pence na última terça-feira (26/3). Até então, os planos previam para 2024 uma viagem até a órbita da Lua - Exploration Mission (EM-3) - na qual uma espaçonave Orion tripulada levaria consigo partes da nova estação orbital Gateway.
Ex Post #176 (7/9):
Boeing e Lockheed Martin, as duas principais empresas envolvidas no projeto da NASA, responsáveis pelo foguete SLS e pela espaçonave Orion, respectivamente, acreditam que poderão cumprir o desafio proposto pelo VP Mike Pence.
Jeff Foust (Space):
No entanto, afirma Foust, muitos da comunidade científica questionam a habilidade necessária para que se cumpra uma missão tão complexa quanto essa em curto espaço de tempo. A NASA cancelou no ano passado o chamado Resource Prospector - a missão que incluía um pousador e um rover com o objetivo de explorar uma cratera a procura de gelo visando suportar futuros pousadores comerciais. A iniciativa privada, por sua vez, poderia assumir tal responsabilidade?
São Paulo, 29 de março de 2019
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Ex Post #428
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"Estamos hoje em uma corrida espacial assim como em 1960, disse o VP M.Pence. Apontando a recente missão chinesa, Mike Pence disse que a competição não é apenas contra seus adversários, mas contra um inimigo pior: a complacência! A meta para voltar a pisar na Lua agora é 2024. pic.twitter.com/WaLyQFFdh9— Ex Post 🇧🇷 (@ExPostCo) 26 de março de 2019
Ex Post #176 (7/9):
Os tripulantes do terceiro voo (EM-3) da espaçonave Orion irão levar consigo mais dois módulos da nova estação espacial que será posicionada na órbita da Lua, segundo anúncio da NASA.
A Gateway, como é chamada, foi projetada para acomodar astronautas por um curto período de tempo servindo como ponto de apoio para missões tripuladas e robóticas na superfície da Lua.
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Crédito: NASA |
Boeing e Lockheed Martin, as duas principais empresas envolvidas no projeto da NASA, responsáveis pelo foguete SLS e pela espaçonave Orion, respectivamente, acreditam que poderão cumprir o desafio proposto pelo VP Mike Pence.
Jeff Foust (Space):
Bridenstine said in a later statement that NASA was examining "creative approaches to advance SLS manufacturing and testing" to keep the vehicle's first launch in 2020.
He didn't elaborate on those approaches, but industry sources previously said one option will be to skip the "green run" test of the SLS core stage, where it is shipped to the Stennis Space Center in Mississippi for a full-duration burn of its four RS-25 engines, a move that could remove several months from the schedule.
Boeing - "NASA has affirmed that SLS remains the best approach to achieve our lunar objectives with a reconfirmation of the importance of the Exploration Upper Stage by EM-3," the third SLS launch, said Boeing spokesman Jerry Drelling. NASA, in its budget proposal released just earlier this month, had proposed deferring work on that upper stage until at least the mid-2020s.
Lockheed Martin - The prime contractor for Orion, embraced the new goal announced by the vice president. "Lockheed Martin fully supports accelerating NASA's goal of landing humans on the surface of the Moon," the company said in a statement after the council meeting. "With the right level of commitment, urgency and resources, humans could walk on the surface by 2024."
No entanto, afirma Foust, muitos da comunidade científica questionam a habilidade necessária para que se cumpra uma missão tão complexa quanto essa em curto espaço de tempo. A NASA cancelou no ano passado o chamado Resource Prospector - a missão que incluía um pousador e um rover com o objetivo de explorar uma cratera a procura de gelo visando suportar futuros pousadores comerciais. A iniciativa privada, por sua vez, poderia assumir tal responsabilidade?
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Pousador lunar (conceito). Crédito: Lockheed Martin |
São Paulo, 29 de março de 2019
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